Comentários aos jogos:
Jogo SL Benfica-Leixões SC (sábado, 17 Novembro)
"Frente a um adversário de "outro" campeonato apelamos essencialmente à capacidade de concentração e de decisão nos momentos ofensivos; sabíamos que para poder equilibrar e vencer o jogo nunca poderíamos deixar o adversário fugir mais de 2 ou 3 pontos, e deveríamos manter uma elevada eficácia nomeadamente nas acções de ataque. O 1º set foi dominado por nós praticamente até final, com um side-out de elevada eficácia e uma grande capacidade de entreajuda e empenho defensivo; na recta final do set estivemos sempre a vencer mas uma vez mais uma decisão errada da equipa de arbitragem (todos eles de Lisboa curiosamente) mudou o rumo do jogo, atribuíndo mal um ponto ao Benfica e mostrando um cartão amarelo ao Leixões e respectivo ponto para o adversário. Num set dominado por nós, em que colocamos grande pressão no adversário, acabamos por perder 27-25 e desta forma o adversário ficou mais tranquilo e descontraído. A nós restava-nos uma vez mais ir atrás do prejuízo e ao mesmo tempo pensar que tínhamos que gerir bem o esforço, pois tinhamos pela frente uma viagem de 300 km e um jogo no dia a seguir, em casa, com um adversário para vencer. Tentamos tudo, mas o adversário, agora mais confiante, serviu e blocou muito bem e acabou por vencer o 2º set. A partir daqui tinhamos que descansar alguns jogadores importantes e começar a pensar no Machico, o dia seguinte. O resultado final de 3-0 é injusto pois o 1º set era claramente nosso; os nossos rapazes mereciam pela categoria com que entraram na Luz."
Jogo Leixões SC-AD Machico (d0mingo, 18 Novembro)
"Sabíamos que não seria fácil recuperar do desgaste que o jogo e a viagem da véspera nos tinha causado e alertamos os jogadores para o facto de termos que jogar muito concentrados e com grande sentido de responsabilidade. No 1º set entramos mal, com pouca velocidade, dinâmica e agressividade; o nosso serviço não criou dificuldades e o adversário aproveitou isso mesmo para nos complicar a nossa estratégia de bloco. Raramente conseguimos travar o forte atacante cubano do Machico, cometemos muitos erros de ataque e a nossa defesa não funcionou; o cansaço era notório mas não explica tudo. Perdemos bem o 1º set mas alertamos os jogadores para a responsabilidade e importância do jogo e mesmo sem jogarmos ao nível que temos feito, melhoramos essencialmente no serviço e no bloco e começamos a criar dificuldades na estratégia ofensiva do Machico. A nossa capacidade de sofrimento foi decisiva, e o triplo 25-17 foi merecido. Agora, temos que voltar a juntar capacidade de sofrimento à qualidade já evidenciada para podermos vencer o Castelo da Maia na próxima jornada."
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