domingo, 19 de abril de 2009

Mário Martins: "Prémio justíssimo"

Após o 4º lugar no campeonato, numa época marcada pelas dificuldades financeiras sentidas no clube de Matosinhos, o sovolei trocou algumas impressões no final do último jogo da época, com o técnico do Leixões, Mário Martins.

Sovolei: Esta é a classificação para a qual trabalharam, ou é uma surpresa?

Mário Martins: “Claramente é uma classificação para a qual trabalhamos e assumimo-lo no primeiro dia do ano, o objectivo era estar nos quatro primeiros, depois de duas épocas a ficar em quinto acho que não fazia sentido, tendo o mesmo plantel e mantendo basicamente a mesma estrutura não aspirar a mais até porque temos de criar desafios nós próprios e ao grupo. Infelizmente depois de o conseguirmos com um mérito tremendo e muito mérito dos jogadores, foi um ano de extremas dificuldades a todos os níveis, tanto ao nível de lesões como ao nível financeiro, e isso é uma coisa que não podemos controlar, foi pena que os problemas não se fossem resolvendo porque penso que nesta última fase poderíamos ter uma prestação melhor, era muito difícil vencer o Guimarães, não temos dúvidas, mas conseguimos meter lá um set e em casa não jogamos bem.

Sovolei: E este Play-off?

Mário Martins: “É bastante desmotivante, não faz sentido nenhum existir, mas em condições normais acho que podíamos ter tido uma prestação melhor. Foi pena termos chegado aos quatro primeiros e depois não termos a estrutura e a tranquilidade necessária para ter pelo menos, momentos de maior qualidade”.

Sovolei: Este 4º lugar acaba por ser um prémio para os atletas?

Mário Martins: “um prémio justíssimo e conquistado na totalidade pelo atletas e não digo como conversa do costume - parabéns a vitória é deles - não, é mesmo deles, com as condições e com as dificuldades que tiveram, é claramente um vitória deles”.
Sovolei: Essas dificuldades põem implicar alterações do plantel para a próxima época? Mário Martins: “Acho que é lógico que quando as pessoas não estão bem, quando as condições não são boas, que as pessoas não queiram continuar. Vamos esperar para ver o que vai acontecer”.

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